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BNM DIGIT@L


Sobre nós História
(1979-1985)
BNM Digit@l Vídeos

CONCEPÇÃO E REALIZAÇÃO

O projeto Brasil: Nunca Mais Digit@l (BNM Digit@l) traz para a era virtual o acervo do histórico Brasil: Nunca Mais, desenvolvido nos anos oitenta pelo Conselho Mundial de Igrejas e a Arquidiocese de São Paulo. Antes recluso aos arquivos em papel e em microfilme, disponíveis apenas para os pesquisadores com possibilidade de ir a Campinas, Brasília ou ao exterior, esse valioso material passou a ser acessível de qualquer lugar do planeta. E melhor, pode ser pesquisado com uso de programas sofisticados de busca indexada (veja Documentos disponíveis)



A produção do BNM Digit@l foi uma tarefa que uniu, entre realizadores e apoiadores, quinze entidades comprometidas com a promoção dos direitos humanos e dezenas de colaboradores. Concebido por Armazém Memória e pelo Ministério Público Federal, é uma realização dessas duas entidades em parceria com o Arquivo Público do Estado de São Paulo. Somaram-se desde o início a essa iniciativa o Instituto de Políticas Relacionais (IPR), o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional Rio de Janeiro, o Arquivo Nacional e o Center for Research Libraries/Latin American Microform Project, sediado em Chicago, Estados Unidos. A parceria foi ampliada no curso do processo com o apoio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, do Arquivo Edgard Leuenroth (Universidade de Campinas), de Rubens Naves Santos Junior Advogados, da Comissão Nacional da Verdade e da Universidade Metodista de São Paulo. Brown University e a Rede Latino-Americana para a Prevenção ao Genocídio e Atrocidades Massivas participaram com a tradução do site para o inglês e o espanhol, respectivamente. Contribuíram para o sucesso da empreitada o Superior Tribunal Militar e o Consulado Geral do Brasil em Chicago.

A coordenação do projeto é de Marcelo Zelic (Armazém Memória), Marlon Alberto Weichert (Ministério Público Federal), Daniela Greeb (Instituto de Políticas Relacionais), Lauro Ávila Pereira (Arquivo Público do Estado de São Paulo) e Anivaldo Padilha (Conselho Mundial de Igrejas). A direção executiva ficou a cargo dos dois primeiros.

Sua execução foi iniciada em 14 de junho de 2011, no ato público de repatriação dos microfilmes mantidos desde 1985, por medida de segurança, nos Estados Unidos (Center for Research Libraries). Por solicitação do Ministério Público Federal, esse conjunto documental foi copiado e remetido ao país. Nessa mesma data, o Secretário-Geral do Conselho Mundial de Igrejas, Rev. Olav Fykse Tveit, entregou ao Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel dos Santos, cópia dos arquivos da entidade referentes ao projeto. Esses documentos do CMI reforçam a importância histórica do Brasil: Nunca Mais.

Finalmente, este site foi primeiramente lançado em 9 de agosto de 2013. Em 2016 apresentamos uma nova versão, atualizada e mais moderna, com tradução do conteúdo para o inglês e espanhol. Isso não significa o fim do projeto, o qual estará ainda sujeito a novos aprimoramentos e expansões.

DESENVOLVIMENTO

A criação do site BNM Digit@l envolveu várias etapas. Cada uma delas foi responsabilidade de alguns dos parceiros do projeto. As seguintes fases foram realizadas:

Obtenção de cópia dos microfilmes

Por solicitação do Ministério Público Federal, os 543 rolos de microfilmes foram duplicados pelo Center for Research Libraries, nos Estados Unidos e uma cópia foi trazida para o Brasil, com o apoio do Consulado Geral do Brasil em Chicago.

Digitalização

Os microfilmes foram digitalizados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, mediante serviços próprios. Além disso, o Arquivo digitalizou integralmente o original do processo BNM 279, com 29 mil páginas, a partir de empréstimo do Superior Tribunal Militar, a pedido da Comissão Nacional da Verdade. Essa entidade também gerou imagens digitais de 8 processos que não foram localizados nos microfilmes, usando como fonte cópias mantidas no Arquivo Edgard Leuenroth, da UNICAMP. No total, foram produzidas pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo 870 mil imagens.

Verificação e organização dos arquivos digitalizados quanto à qualidade e integralidade

Após a digitalização, foi efetuada uma revisão para identificar folhas ilegíveis, com má qualidade, ausentes, repetidas ou fora de ordem. Os trabalhos foram realizados pelo Armazém Memória e Instituto de Políticas Relacionais, com o apoio do CEDIC da PUC/SP e recursos financeiros disponibilizados pela OAB/RJ. Ao final, 35% das imagens digitalizadas apresentavam algum tipo de dano, que prejudicava de maneira relevante sua compreensão.

Classificação das imagens danificadas quanto à relevância jurídica ou histórica

Nessa fase foi efetuada a análise das imagens consideradas danificadas, para definir quais eram relevantes e deviam ser encaminhadas para substituição (quando irrecuperáveis) ou para tratamento digital (quando passíveis de correção). Os trabalhos foram realizados por equipe composta de estagiários e pesquisadores do Ministério Público Federal, de Rubens Naves Santos Junior Advogados e da Faculdade de Direito da PUC/SP, além da contribuição esporádica de advogada voluntária. A equipe analisou cerca de 270 mil imagens.

Tratamento digital

As imagens relevantes e danificadas foram tratadas com programas de computador. Trabalho efetuado pelo Instituto de Políticas Relacionais e Armazém Memória, com financiamento da UNICAMP. O Arquivo Público do Estado de São Paulo também tratou parte do conjunto de imagens.

Obtenção de cópia e digitalização do acervo do Conselho Mundial de Igrejas

Os arquivos do CMI foram copiados pela própria entidade, em Genebra, e entregues ao Ministério Público Federal. Essas cópias foram digitalizadas pela empresa DOCPRO, com o uso de tecnologia brasileira, às expensas do Ministério Público Federal.

Indexação dos Processos

Todas as imagens foram submetidas a um processo de indexação com a tecnologia DOCPRO, contratada pelo Ministério Público Federal.

Reunião de acervos

O novo acervo foi integrado com os relatórios do Brasil: Nunca Mais e os arquivos da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, anteriormente digitalizados pelo Armazém Memória. Esse conjunto de documentos forma o conjunto documental passível de pesquisa no BNM Digital.

Criação do site

O desenvolvimento do site foi realizado por Armazém Memória e Instituto de Políticas Relacionais, com financiamento da OAB/RJ.

Hospedagem e manutenção do site

Realizada pelo Ministério Público Federal.

Tradução e atualização do site

A tradução do site para inglês e espanhol foi, respectivamente, contribuição de Brown University (Brazil Initiative do Watson Institute for International Studies) e da Rede Latino-Americana para a Prevenção ao Genocídio e Atrocidades Massivas. A atualização do site em 2016 foi um trabalho da equipe de Tecnologia da Informação e de Comunicação do Ministério Público Federal.

COLABORADORES

No curso do projeto, mais de uma centena de profissionais e estudantes foram integrando a equipe de colaboradores. Registramos abaixo os nomes daqueles que diretamente tomaram parte dos trabalhos. Muitos outros contribuíram esporádica, mas efetivamente, para o sucesso dessa iniciativa. A todos, inclusive aos eventualmente esquecidos, um enorme agradecimento !

Armazém Memória:

Marcelo Richard Zelic, Alexandre Yugo Okamoto e Edilberto Rangel.

Ministério Público Federal:

Roberto Monteiro Gurgel dos Santos, Marlon Alberto Weichert, Suzana Vereta Nahoum Pastore, Camila Ferreira de Sousa, Marcia Godoi de Mattos da Silva Thiago, Eugênia Augusta Gonzaga, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, Lauro Pinto Cardoso Neto, Francisco Barciella Junior, José Antonio Di Domenico, Benefrancis do Nascimento, Maria Izaflor Pinheiro Torquato, Thiago Nobre Floriano, Rodrigo Rodrigues Pereira, Fernando Latorraca, Nathália Silva, Nathan Roberto Palhares Peres, Quézia Amaral da Silva e Cleverson Nolácio Martins.

Arquivo Público do Estado de São Paulo:

Lauro Ávila Pereira, Carlos de Almeida Prado Bacellar, Marcelo Lopes, João Araujo da Silva, Victor Souza Santos, Paloma Mattos Campana, Denis Paulino, Eduardo Luiz Turco, Márcio Tirelli Barbosa, Dimas Luis Martins, Eduardo Marchetti da Costa, Mauricio Vilauva Junior, Paulo Rogerio de Carvalho, Patricia Aparecida Teixeira, Luiz Felipe Feitoza Correia, Mariana Teixeira Lima, Raphael Freitas Bezerra, Thomaz Frias Rocha, Roseli da Silva Ometto, Adriana Araújo Neitazel, Edilmar José Barbosa, Daniela Yumi Shinzatto, Altieris de Melo Araujo, Renato Torgi Alves, Norma Cianflone Cassares, Carlos Eduardo Sampietri, Lilian de Souza Pagano, Marcos Vilela da Costa, Renata de Oliveira Simões, Valdir Renato da Silva Júnior e Andréia Bernardo da Silva.

Instituto de Políticas Relacionais:

Daniela Greeb, Vanessa Labigalini, Silvana Cupaiolo, Ana Paula Malandrin, Ruth Negrine, Pedro Guilherme Brandão Baio Gomes, Bruno Cesar Rodrigues, Gabriel Cavalheiro Gonçalves, Iza Costa, Ederson Duda da Silva e Josivaldo José Nascimento Filho.

Conselho Mundial de Igrejas:

Olav Tveit, Walter Altmann, Anivaldo Pereira Padilha, Hans von Rüette e Marcelo Schneider.

Center for Research Libraries:

James Simon e Judy Eckoff Alspach.

OAB/RJ:

Wadih Damous e Marcelo Chalréo.

PUC/SP:

Dirceu de Mello, Anna Maria Marques Cintra, Heloisa de Faria Cruz, André Ramos Tavares, Viviane Tessitore, Ana Célia Navarro de Andrade, Dariane Ferreira de Lima, Mariana Alcântara Ferreira, Ana Beatriz Guimarães Passos, Ana Carolina San Martin, Cátia Kim, Fernanda Murbach Couto, Victória Bortman, Douglas Godinho Dias e Ana Carolina Lopes Molinaro.

Arquivo Edgard Leuenroth/UNICAMP:

Alvaro Bianchi, Lucilene Reginaldo, Elaine Marques Zanatta, Castorina Augusta Madureira de Camargo, Humberto Celeste Innarelli, Marlucia Martins, Emerson Luís Marques da Costa e Miriam Cristina Alves.

Universidade Metodista de São Paulo:

Marcio de Moraes, Paulo Ayres Mattos, Paulo Roberto Salles Garcia, Davi Nelson Betts, Bárbara Caruso Zelinski Gritti, Paulo Rogério Tarsitano, Marcio Antonio Kowalski, Simone Denise Gardinali Navacinsk, José Luiz Olmos de Araújo, Isadora Kowalski, Luã de Alencar Lopes, André Paulo de Oliveira, Anderson Santana Domingues, Fernando César Cavalcanti Côrrea, Murilo Delgado Santana Rodrigues, Rafael Ribeiro Mori, Edson Harada, Lighia Cristina de Souza, Felipe Santos Filgueiras, Marcello Vinícius de Freitas Ferreira, Guilherme Bravo Alves, Marcos Valnes Abadi, Marcelo Moreira, Kleber Nogueira Carrilho, Georjes Jean Bruel, Bruno Fiorin Urbinatti, Angélica Ciarleglio, André Benetti, André Yassui, Luara Rogante e Luciene Bella.

Rubens Naves Santos Junior Advogados:

Belisário dos Santos Junior, Thiago Lopes Ferraz Donnini, Giulia Simokomaki e Fernanda Murbach Couto.

Comissão Nacional da Verdade:

Cláudio Fonteles, Paulo Sérgio Pinheiro, Rosa Cardoso, Wagner Gonçalves e Raquel Aparecida Pereira.

Arquivo Nacional:

Jaime Antunes, Mauro Domingues e Maria Esperança de Resende.

Superior Tribunal Militar:

Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, Alvaro Luiz Pinto, Luciano Teofilo de Melo Neto, Juarez Conceição Bermudez, Paulo de Tasso Melo Aires, Moises Francisco de Sousa, Maria das Graças Carvalho Marques, Wilza Rosa da Silva Lima, Rafael Luiz Melo de Almeida, Paulo dos Santos Costa Junior, Alexandre Guimarães, Airton Guimarães Xavier, Alessandra Ferrari, João Bernardes Neto, Helder Pereira Silva, Goncalo Marcelino de Lira Neto e Weber Silverio de Toledo.

Brown University:

James N. Green, Emma Storbeck e Emma Wohl.

Rede Latino-americana para a Prevenção ao Genocídio e Atrocidades Massivas:

Maria Eugenia Carbone (Auschwitz Institute for Peace and Reconciliation); Gabriela Quinteros, Eduardo Cavallero e Agustina Luque (Ministério das Relações Exteriores da Argentina); Juan Alberto Guzman e Karolina Vera (Ministério das Relações Exteriores do Paraguai); e Alejandra Costa e Susan Ostria (Ministério das Relações Exteriores do Uruguai).

Consulado Geral do Brasil em Chicago:

João André Lima.

Outros:

Daniela Leão Siqueira.


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